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Mototaxista desaparece na Zona Sudoeste do Rio, e família cobra respostas de app e da polícia

Mototaxista desaparece na Zona Sudoeste do Rio Há 1 semana, a família de Charles Leandro Conceição Gonçalves, de 23 anos, faz buscas pelo jovem, que desapa...

Mototaxista desaparece na Zona Sudoeste do Rio, e família cobra respostas de app e da polícia
Mototaxista desaparece na Zona Sudoeste do Rio, e família cobra respostas de app e da polícia (Foto: Reprodução)

Mototaxista desaparece na Zona Sudoeste do Rio Há 1 semana, a família de Charles Leandro Conceição Gonçalves, de 23 anos, faz buscas pelo jovem, que desapareceu no feriado do dia 20, na Zona Sudoeste do Rio. Ele é ajudante de pedreiro e, nas horas vagas, trabalha como motociclista de aplicativo. Segundo parentes, Charles saiu de casa para fazer corridas pela 99 e não voltou mais. Nascido e criado na Taquara, na Zona Sudoeste do Rio, Charles voltou para o Rio há cerca de 5 meses, depois de morar 3 anos em Santa Catarina, a trabalho. De acordo com a família, durante o tempo que ficou no Sul do país, o jovem juntou dinheiro e comprou uma casa no Morro da Chacrinha, no Tanque, também na Zona Sudoeste, região dominada pelo Comando Vermelho (CV). Para complementar a renda, decidiu trabalhar como mototaxista. Como estava de folga do trabalho na última quinta, Charles acordou cedo e foi trabalhar na moto. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Charles Leandro Conceição Gonçalves Reprodução A recepcionista Ariely Carmo, 28, namorada de Charles, relatou que a última mensagem do rapaz foi enviada às 5h40 do dia 20, quando ele saiu para rodar no 99app. “Ele acordou no horário normal, por volta das 5h, e me mandou uma mensagem às 5h40 — foi a última. Por sua vez, a última postagem dele foi às 6h46. Depois disso, acordei às 8h40 e não tive mais contato. Mandei várias mensagens, mas só aparecia um traço”, contou. Segundo Ariely, a família pensou em refazer rotas de Charles daquele dia, mas não obteve quaisquer informações pela 99. “Eles me deram um protocolo, pediram CPF, mas até agora nada — já se passaram 2 dias sem retorno da 99. Fizemos o registro de ocorrência na sexta-feira (21), quando percebemos que ele não voltou. Estou desesperada, não sei mais onde procurar. A 99 e a polícia não dão respostas. A empresa lamenta, mas isso não resolve nada. A gente só quer encontrar ele”, afirmou. A prima Kethelen Clara Gonçalves de Lima, modelo, de 24 anos, contou que as buscas começaram no dia seguinte ao desaparecimento. “Já fomos a todos os hospitais, ao IML, e não encontramos nada. Fizemos boletim de ocorrência, mas a polícia pediu para voltar 2 dias depois. Até agora, nada. Só queremos encontrar meu primo”, disse. A família também relatou que recebeu informações de pessoas do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, que Charles teria sido visto rodando na região e que criminosos teriam pego e mexido no celular dele. “Ela disse que eles matam e jogam os restos mortais na Baía de Guanabara. Tentando ajudar, acabou nos deixando mais nervosos”, completou Kethelen. O que dizem as autoridades A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 32ª DP (Taquara), no dia 21 de novembro, e encaminhado à Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), que dá continuidade às investigações. Ainda de acordo com a polícia, familiares foram ouvidos e outras diligências estão em andamento para localizar Charles. A 99 foi procurada pelo g1 para comentar o caso. No entanto, até a última atualização desta reportagem, a empresa não havia respondido aos questionamentos. Última mensagem trocada entre Charles e Ariely Reprodução Charles Leandro Conceição Gonçalves Reprodução Charles Leandro Conceição Gonçalves Reprodução Charles é ajudante de pedreiro e nas horas vagas trabalha como mototaxista Reprodução

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