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Autópsia no corpo de Juliana Marins no IML do Rio quer esclarecer dúvidas deixadas no 1º exame, feito na Indonésia

Acompanhada por um agente federal, Polícia Civil faz o exame que tenta tirar dúvidas deixadas pela perícia feita na Indonésia, onde Juliana Marins morreu ao...

Autópsia no corpo de Juliana Marins no IML do Rio quer esclarecer dúvidas deixadas no 1º exame, feito na Indonésia
Autópsia no corpo de Juliana Marins no IML do Rio quer esclarecer dúvidas deixadas no 1º exame, feito na Indonésia (Foto: Reprodução)

Acompanhada por um agente federal, Polícia Civil faz o exame que tenta tirar dúvidas deixadas pela perícia feita na Indonésia, onde Juliana Marins morreu ao cair de uma trilha no Monte Rinjani. Autópsia no corpo de Juliana Marins no IML do Rio quer esclarecer dúvidas deixadas no 1º exame, feito na Indonésia O corpo da jovem Juliana Marins, que morreu depois de cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, passa por uma nova autópsia desde as 8h30 desta quarta-feira (2) no Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. A necropsia é realizada por peritos da Polícia Civil, com a presença de um perito federal e de um representante da família. O legista Nelson Massini, professor de medicina legal, foi contratado pelos parentes de Juliana para acompanhar o exame. Mariana Marins, irmã de Juliana, chegou ao IML por volta das 9h40. A família da publicitária conseguiu na Justiça Federal, com apoio da Defensoria Pública da União, a realização da nova autópsia. O motivo, segundo a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, responsável pelo pedido, é a “ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu” no laudo divulgado pela polícia indonésia após a autópsia realizada naquele país. "Precisamos saber se a necropsia que ele fez foi bem-feita. Me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim", disse o pai de Juliana, Manoel Marins, em entrevista ao RJ2. A Defensoria Pública da União também enviou um ofício pedindo que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o caso. A despedida de Juliana será no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. A data ainda não foi definida. Nova autópsia no corpo de Juliana Marins pode levar caso a cortes internacionais, afirma Defensoria O legista Nelson Massini Rafael Nascimento/g1 Rio Irmã de Juliana, Mariana Marins (na escada, à direita) no IML Rafael Nascimento/g1 A 1ª autópsia, em Bali A 1ª autópsia foi realizada na quinta-feira (26) em um hospital de Bali, logo depois que o corpo foi retirado do Parque Nacional do Monte Rinjani. De acordo com o exame, a brasileira morreu por causa de múltiplas fraturas e lesões internas, não sofreu hipotermia e sobreviveu por 20 minutos após um trauma – sem detalhar o dia deste trauma. As informações foram passadas na sexta (27) pelo médico legista Ida Bagus Putu Alit, em uma entrevista coletiva no saguão do Hospital Bali Mandara. “Os indícios mostram que a morte foi quase imediata. Por quê? Devido à extensão dos ferimentos, fraturas múltiplas, lesões internas — praticamente em todo o corpo, incluindo órgãos internos do tórax. [Ela sobreviveu por] menos de 20 minutos”, disse o médico. A divulgação do exame foi criticada pela família de Juliana. Mariana Marins disse que a família foi chamada ao hospital, mas a coletiva de imprensa aconteceu antes. “Caos e absurdo. Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo, mas, antes que eles tivessem acesso a esse laudo, o médico achou de bom tom dar uma coletiva de imprensa para falar para todo mundo que estava dando o laudo antes de falar para minha família. É absurdo atrás de absurdo e não acaba mais”, afirmou Mariana. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular Manoel e a filha Juliana Reprodução Legistas não esclareceram em que dia Juliana Marins morreu Reprodução/TV Globo

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