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Ator Mário Gomes relata 'despejo' de mansão no Rio e picha parede: 'Não vou sair'

Ator compartilhou a ação em suas redes e pediu ajuda a políticos. Galã de novelas dos anos 1980, Gomes vive dificuldade financeira. TRT do Paraná disse que...

Ator Mário Gomes relata 'despejo' de mansão no Rio e picha parede: 'Não vou sair'
Ator Mário Gomes relata 'despejo' de mansão no Rio e picha parede: 'Não vou sair' (Foto: Reprodução)

Ator compartilhou a ação em suas redes e pediu ajuda a políticos. Galã de novelas dos anos 1980, Gomes vive dificuldade financeira. TRT do Paraná disse que termo correto é imissão de posse — quando a posse é dada ao proprietário que arrematou o imóvel em leilão. Ator Mário Gomes picha parede de casa durante ação de despejo no Rio: ‘Não vou sair’ O ator Mário Gomes, de 71 anos, relatou ter sido expulso da mansão onde vivia no Joá, na Zona Oeste do Rio. Aos 71 anos, o artista postou um vídeo no qual picha a parede do imóvel com a frase "não vou sair". "Não vou sair! A minha família não merece passar por isso. Conto com vocês nesse momento", diz Gomes em um vídeo postado em sua rede social. O ator morava desde 2002 com a mulher e dois filhos em um condomínio perto da praia da Joatinga. De acordo com o site do Extra, imóvel foi para leilão para pagar dívidas trabalhistas de costureiras da antiga confecção que o ator tinha no Paraná, no início dos anos 2000. Ator Mário Gomes picha a parede com a frase: 'Não vou sair" Reprodução/Instagram Procurado pelo g1, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, onde tramita a ação trabalhista, informou que o termo jurídico correto é imissão de posse — quando a posse é dada ao proprietário que arrematou o imóvel em leilão (veja a nota completa no fim desta reportagem). Ainda de acordo com o jornal, a casa fica de frente para o mar e foi avaliada em mais de R$ 20 milhões, mas foi arrematada por R$ 720 mil. "Estão tentando levar minha casa nesse momento! Querem me colocar na rua com meus 4 filhos, a minha esposa, minha cadela Manchinha, minha gata Vesguinha e minha coelha Xuxuca! Só tenho vocês agora, tudo que eu conquistei me tiraram!", narrou Gomes em sua página no instagram. O g1 entrou em contato com Mário Gomes e aguarda resposta. Ainda nas redes, o ator, que é candidato a vereador pelo Republicanos, pede para que marquem os perfis de políticos como Pablo Marçal, Bia Kicis, Nikolas Ferreira e Jair Bolsonaro para que o ajudem. Em março de 2017, Gomes virou notícia por aparecer vendendo hambúrger em praia do Rio. A notícia causou surpresa e curiosidade pelo fato de Gomes ter sido um dos galãs mais populares das novelas da TV Globo nos anos 1970 e 1980, como “Gabriela”, “Guerra dos sexos” e “Vereda tropical”. Leia mais: Mário Gomes: galã de novelas nos anos 1980 já venceu câncer, processou jornal por boato e vendeu sanduíche na praia Mário Gomes tem relançado o álbum que gravou em 1977 no auge da carreira de ator Mário Gomes presta queixa por conta de meme de Jesus em prova e diz que filho sofreu intolerância religiosa Mário Gomes era o Luca em 'Vereda Tropical', novela de 1984 que está no catálogo do Globoplay TV Globo/CEDOC Nota do TRT-PR "O Tribunal do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) informa que, desde 2011, pretende dar posse ao arrematante de uma casa na região da praia da Joatinga, no bairro Joá, na zona Oeste do Rio de Janeiro, referente às dívidas de um processo da Vara do Trabalho de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná. A posse ao novo proprietário é a atividade necessária para liberar o valor do leilão para pagar dívidas trabalhistas às 84 trabalhadoras, ex-funcionárias da 'Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções Ltda'. A empresa encerrou suas atividades em 2005. As trabalhadoras foram demitidas sem receberem salários, horas extras, FGTS e demais verbas, como férias, décimo terceiro e aviso prévio indenizado. A dívida estava estimada em cerca de R$ 2 milhões em 2017, data do último cálculo de atualização. O imóvel, então propriedade do sócio principal da empresa, foi leiloado por R$ 720 mil em 2011, quando ainda estava em construção. Desde então, o valor está em uma conta judicial. À época, a casa estava avaliada em R$ 1,5 milhão. Desde a realização do leilão, os representantes da empresa interpuseram uma série de recursos para questionar a execução da dívida, o que impediu a imissão de posse até o momento. Atualmente, não há impedimentos para a efetivação da posse da casa ao novo proprietário. Ao ser efetivada esta posse, o valor depositado em juízo será liberado. Porém, 25% deste montante será destinado à esposa do sócio proprietário da empresa, a título de meação e como contraprestação às benfeitorias realizadas no imóvel. O restante será liberado às 84 trabalhadoras. A Justiça do Trabalho do Paraná continuará a buscar outros bens dos devedores, a fim de quitar por completo o débito trabalhista."

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